Saúde

Região tem três casos confirmados de H1N1

No dia 26 de junho, um bebê de cinco meses, natural do Capão do Leão, morreu em decorrência da doença

Paulo Rossi -

O sinal de alerta está ligado. Um dos 12 casos confirmados de morte por gripe em 2019 no Rio Grande do Sul foi registrado na região. No fim de junho, um bebê de cinco meses morreu no Capão do Leão em virtude da doença. Nos municípios pertencentes à 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (3ª CRS), outros dois casos foram registrados de influenza por H1N1 - ambos no município de Canguçu.

De acordo com o Setor de Epidemiologia do órgão, a criança que morreu já apresentava problemas de saúde desde o nascimento. Complicações cardiovasculares fizeram com que ela tivesse de ficar internada, não recebesse o aleitamento adequado e, por consequência, não produzisse os anticorpos necessários para a proteção contra o vírus H1N1, que acabou a infectando. Após altas e internações, o falecimento ocorreu no último dia 26. Nem filho, nem mãe estavam vacinados - ele, entretanto, não fazia parte do grupo de risco que inicia aos seis meses de idade.

No município, 90,02% dos pertencentes a grupos prioritários já foram vacinados, ao que ainda não foi atingida a meta de cobertura de imunização estipulada pelo Ministério da Saúde: 90% da considerada população de risco. Dentro desta, a situação mais grave é exatamente a das crianças de seis meses a menos de seis anos. Destas, apenas 57,77% foram vacinadas.

Além da criança leonense, outros 11 gaúchos já morreram em virtude da gripe no Estado. As cidades que registraram óbito foram Três Coroas, Pinhal da Serra, Porto Alegre, Santo Ângelo, Alegrete, Novo Hamburgo, Sapiranga, São Gabriel, Barra do Ribeiro e Santa Rosa. Sete dos casos envolvem infecção com o vírus H1N1, três com o H3N2, um com influenza B e um com influenza A não subtipado.

Em Pelotas
Na Princesa do Sul, não houve ainda nenhum caso confirmado de influenza por H1N1 ou H3N2, mas isso não significa que a situação esteja tranquila. Na cidade, 77,03% da população dos grupos de risco foi vacinada. O caso mais crítico é dos trabalhadores da Saúde: apenas 65,08% se vacinaram até o momento. A imunização de gestantes também preocupa: 67,47% se protegeram contra os vírus. Em relação aos idosos, que representam cinco dos casos de morte por influenza em 2019 no Estado, a cobertura é de 84,66% em Pelotas.

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